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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Troca de silicone com defeito pode ser feita no SUS

Mulheres que usam próteses de silicone que causem qualquer tipo de dano ou aumentem os riscos à saúde podem procurar assistência médica no SUS, que fará a troca sem custo, desde que não seja por motivo estético.
Segundo o Ministério da Saúde, esse tipo de procedimento já é feito para qualquer marca de prótese- e não será feito exclusivamente para as pacientes que usam o silicone da empresa PIP.
Isso ocorre porque o SUS é um sistema de saúde universal. Porém, a mulher que buscar atendimento na rede pública terá de passar por todas as consultas e exames no SUS e só fará a cirurgia reparadora ou reconstrutiva da mama para trocar o silicone caso o médico entenda que há um risco comprovado à saúde.
Assim, a primeira orientação do ministério continua sendo que a mulher com as próteses PIP procure o médico e o serviço de saúde responsáveis pela primeira cirurgia para análise.
Segundo o mastologista José Luiz Pedrini, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, as mulheres levam até dois anos para colocar a prótese após uma cirurgia de retirada das mamas, embora a lei determine que isso seja feito ime-diatamente.
O mastologista Dennys Fowler do Centro de Oncologia de Mossoró explica que esse tempo é necessário devido ao tratamento de radioterapia que danifica a pele. "Não há sentido fazer a cirurgia imediatamente porque a radioterapia danifica a pele, pois isso temos que esperar 2 anos da última sessão da rádioterapia", explicou o médico.
Ele acrescenta ainda que no Rio Grande do Norte a marca mais utilizada nas póteses é a Silimed e não a PIP que apresentou problemas. O MS diz que não recebeu demandas para substituição de próteses PIP porque o sistema é descentralizado e a responsabilidade é dos hospitais.
Fonte: Jornal de Fato.

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