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terça-feira, 24 de abril de 2012

MEC vai beneficiar 100 mil mulheres com programa educacional


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, informou que, até 2014, cerca de 100 mil mulheres serão beneficiadas pelo programa Mulheres Mil, de educação e qualificação profissional. Nesta segunda-feira, o ministro participou de uma cerimônia que contou com a presença do governador-geral do Canadá, David Johnston. O Canadá é um dos parceiros do programa.
"O Brasil tem interesse em continuar a parceria com o governo do Canadá por ser um país que prioriza a educação. Uma de nossas metas é ampliar o número de vagas para que essas mulheres tenham acesso à educação e se tornem profissionais melhores. O programa Mulheres Mil está virando 'mulheres dezenas de milhares'", disse o ministro, sem resistir ao trocadilho.
Maria Selma da Silva, uma das beneficiadas do Mulheres Mil, disse que o programa facilitou a entrada dela no mercado de trabalho. "Eu vivia em casa, cuidando dos meus filhos. Eu não tinha profissão, mas os cursos me fizeram enxergar que eu poderia mudar. Hoje, tenho emprego fixo em um hotel".
Já Iracely Garcia dos Anjos Coelho, também beneficiada, disse que o programa a incentivou a concluir o ensino médio e que, agora, pretende cursar a faculdade de gastronomia. "Uma amiga me falou do programa, e eu me inscrevi para estudar. Hoje, eu trabalho em um restaurante. O projeto me ajudou a ter mais perspectivas e mudou minha vida. Meu sonho é ser parceira do programa para poder ajudar outras mulheres a se inserir no mercado de trabalho".
O programa, que surgiu em 2007 nas regiões Norte e Nordeste, em parceria com a Associação das Faculdades Comunitárias Canadenses, atende atualmente 10 mil mulheres, matriculadas em 112 campi em todo o Brasil. Até o final deste ano, 20 mil brasileiras terão acesso aos cursos profissionalizantres em 214 núcleos de atendimento. A parceria com o Canadá viabilizou a adaptação das metodologias das faculdades comunitárias canadenses de ensino e de inserção no mercado de trabalho que existem desde a década de 1960 à realidade das mulheres brasileiras.

Fonte:Agência Brasil

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